24.08.2012
Depositário do Arquivo Willys de Castro, o Instituto de Arte Contemporânea (IAC) apresenta a rica trajetória deste artista mineiro, um dos mais importantes representantes brasileiros dos movimentos Concreto e Neoconcreto, na exposição Deformações Dinâmicas, que será inaugurada neste sábado (dia 25), sob curadoria de Marilúcia Bottallo.
Cesar Giobbi. Taste
Pintor, escultor e projetista gráfico, segundo sua própria definição, Willys de Castro (1926-1988) envolveu-se em muitos aspectos do fazer artístico, assumindo uma atitude realmente moderna. Ele pensou e produziu em artes plásticas, performáticas e visuais. De suas investigações sobre princípios de composição baseados em um tratamento abstrato da forma, surgiu Deformações Dinâmicas, série de estudos que revelam sua preocupação com geometria e segmento áureo, se atendo bastante à simetria e regularidade das formas quadradas, redondas e triangulares.
A mostra revela um belíssimo e expressivo conjunto de materiais e informações de Willys, que possibilitam a compreensão do seu processo de criação e do raciocínio moderno do artista. São esquemas, esboços, fotografias, notas, partituras musicais, artigos de jornais e revistas, anotações, manuscritos, datiloscritos e correções, todos pertencentes ao acervo do IAC.
O Arquivo Willys de Castro evidencia a influência recíproca entre a formação do artista e seu meio cultural e acentua sua importância e de sua época no desenvolvimento de um conceito específico de arte extremamente original produzida no Brasil e, mais do que nunca, descoberta pelo mundo.
Tags: obra, arte, tinta, artista, movimento, concreto, neoconcretismo, geometria.
Fronteiras Teste (PDF - 109 Kb - crédito: Fronteiras Teste )